Um aspecto importante foi a coexistência da arte greco-romano e a oriental. Para a primeira citada acima, esse foi um dos últimos redutos durante a Idade Média, sendo redescoberta pela Europa durante o Renascimento.
Durante o Império Bizantino, as jóias eram muito valorizadas. Usadas para adornar roupas, sapatos, cabelos e diversas partes do corpo (pescoços, orelhas, cinturas, dedos e braços). Tanto homens como mulheres faziam uso de cintos, fivelas e broches adornados com filigrana e arabescos em ouro, pérolas e esmalte.
Constantinopla estava em uma posição privilegiada no mapa econômico e cultural. A joalheria nessa época utilizou gemas trazidas por mercadores de regiões como o Golfo Pérsico, Ásia, África, entre outros. As principais gemas utilizadas foram as pérolas e safiras.
A cor, que foi usada com grande destreza pelos artistas da época, também estava presente através de técnicas de esmaltação. Esta maneira de colorir as jóias, decorava peças ricas em detalhes na representação de santos, retratos e desenhos abstratos. O esmalte atingiu alto grau de refinamento técnico, sendo a técnica denominada “closoinné” muito utilizada.
As imagens de mosaicos, como o da Igreja de São Vital em Ravena entre outras, sugerem o uso de broches, coroas, cruzes, e fivelas e das gemas acima citadas.
A arte dos ourives também podia ser encontrada em cálices e outros objetos litúrgicos, assim como cetros e diademas. As técnicas de filigrana e granulação também foram muito empregadas para ornamentar as peças. A lapidação era muito primária. Utilizava-se apenas arredondar as arestas, lapidar em forma de contas e polir as facetas naturais da gemas. Um dos conceitos dos lapidários era o de perder o mínimo peso possível.
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