sábado, 22 de março de 2014

Semi-jóias ou bijuterias- qual você irá escolher?

 Por que algumas empresas vendem produtos iguais por preços muito diferentes? Embora o desenho seja igual, porém existem diferenças entre elas. Em primeiro lugar é preciso saber se trata-se de “semi-jóia” ou de “bijuteria”.
A diferença entre essas duas categorias é a camada de metal nobre aplicada na peça.
Quando falamos em “bijuterias” consideramos sempre ausência de garantia contra oxidação, baixa camada, ou nenhuma camada de metal nobre, e conseqüentemente aplicação de níquel no processo de banho.
Em se tratando de “semi-jóias” consideramos sempre alta camada de metal nobre (alto valor agregado), garantia contra oxidação e peças antialérgicas, uma vez que não há aplicação de níquel nas camadas intermediárias.
Na Europa e EUA é proibida a venda de acessórios revestidos com metal níquel que, além de desencadear alergias, é também considerado comprovadamente cancerígeno. A cor prata acinzentada que vemos nas peças de bijuterias na maioria das vezes é o banho de níquel.
A diferença entre essas duas categorias são as camadas de metal nobre (ouro, prata ou ródio) aplicadas na peça.
As “semi-jóias” também chamadas de “folheados” possuem sempre alta camada de metal nobre (ouro, prata ou ródio), garantia contra oxidação e não causam alergias, uma vez que não utilizam níquel nas camadas intermediárias.
Nas semi-Jóias folheadas a ouro ou prata, quanto mais camadas de metal nobre elas tiverem mais resistente elas serão.
Nossos folheados recebem dez camadas de metal nobre e uma sobrecamada de protetor passivador, o que garante uma qualidade superior.
Além disso, utilizamos zircônias, que é um mineral modificado em laboratório e se assemelha muito ao diamante. As zircônias são fundidas junto com a peça base e não coladas, o que também assegura uma maior qualidade e durabilidade de nossos folheados.
Tudo isso justifica por que algumas empresas vendem produtos semelhantes por preços muito diferentes.
Na maioria das vezes, embora aparentemente similares, as peças são muito diferentes em termos de qualidade, durabilidade e beleza.
 Venha com a Nanda Semi -jóias e adiquira uma semi-jóia folheada á ouro 18k,com qualidade e garantia que irão valorizar ainda mais a sua beleza! Acesse nosso site e peça já a sua: 



Conheça a pedra natural- Rubi

Rubi é uma pedra preciosa vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros, mas produzem-se rubis artificialmente que são comparativamente baratos.

O rubi é minerado na África, Ásia e na Austrália. Eles são mais comuns em Myanmar, no Sri Lanka e na Tailândia, porém também são encontrados em Montana e na Carolina do Sul nos Estados Unidos. Algumas vezes ocorrem juntamente com espinelas nas mesmas formações geológicas ocorrendo confusão entre as duas espécies: no entanto, bons exemplares de espinelas vermelhas têm um valor próximo do rubi.

O rubi tem dureza 9 na escala de Mohs, e entre as gemas naturais somente é ultrapassado pelo diamante em termos de dureza. As variedades de corindon não vermelhas são conhecidas como safiras.

As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema sem preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem.


Rubi Lapidado

Foi usado um rubi sintético para criar o primeiro laser.                                         
O maior rubi estrela do mundo é o Rajaratna, que pesa 495 g. O maior rubi estrela-dupla do mundo (com uma estrela de 12 pontas) é o Neelanjali, pesando 274 g. Ambos pertencem à G. Vidyaraj de Bangalore na Índia.

A história das Jóias e das Semi-jóias


Jóias 
O homem sempre gostou de ser decorado com jóias. Isto contribuiu para o desenvolvimento da jóia como uma indústria. A jóia é um ornamento, para a o uso pessoal. A palavra jóia é um formulário anglicizado da palavra latina jocale que significa que a história do plaything diz que cerca de 40.000 anos atrás, a primeira jóia foi usada pelos Cro-Magnons, ancestrais do Homo sapiens. Seus colares e braceletes incluíam jóias feitas de osso, de dentes e de pedra. Foram escavados recentemente grânulos de 100.000 anos de idade feitos da casca de Nassarius que são considerados serem as jóias mais antigas conhecidas.
A jóia, em tempos passados foi feita para usos práticos como a confecção da roupa. Hoje em dia ela é usada não somente para decoração, mas o seu uso é também considerado um símbolo de status. Há diferentes tipos de jóias feitas hoje. As variações novas como as jóias da arte são conhecidas pela sua capacidade artística. A arte aqui é mais avaliada do que o material. A jóia de aparência barata, feitas de materiais inferiores e a escultura do fio, feita do fio de metal e pedras ou metais preciosos e gemas, são outras jóias contemporâneas das épocas atuais.
Muitas partes da jóia, tais como broches foram feitos originalmente com finalidades funcionais, a jóia é igualmente simbólica. A cruz cristã ou a estrela judaica são indícios da fé religiosa que a pessoa segue. Os casais usam anéis de casamento.
No Egito antigo a jóia foi feita inicialmente ao redor de 3.000 a 5.000 anos atrás. Os Egípcios adoravam o brilho, a raridade e a durabilidade do ouro. Os Egípcios acumularam uma quantidade abundante de ouro dos desertos da África e mais tarde adquiriram ainda mais ouro como tributos dos reinos capturados. No Egito, a jóia logo simbolizou o poder. A classe afluente a usava não somente durante sua vida, mas também após a morte, suas jóias eram enterradas junto com elas.
Na Mesopotâmia a jóia era manufaturada de metais com pedras brilhantes e coloridas como o ágate, lápis, carnelian e jasper. Suas formas favoritas eram folhas, espirais, cones e grupos de uvas. A jóia foi criada para adornar seres humanos e estátuas.
Na Grécia as jóias eram feitas de ouro, prata, marfim, gemas, bronze e de argila. Mais tarde adotaram projetos asiáticos depois das conquistas de Alexandre. Inicialmente influenciado por projetos europeus, o advento do reinado Romano na Grécia em 27 BC, trouxe mudanças significativas.
Embora influenciados pela cultura Romana, os projetos indígenas sobreviveram. O ornamento mais comum de Roma antiga era o broche usado para fixar a roupa. Usaram o ouro, o bronze, o osso, os grânulos de vidro e a pérola. Aproximadamente 2.000 anos atrás, importaram safiras do Sri Lanka e diamantes da Índia. As esmeraldas e o âmbar foram usados também.
Logo cedo os Italianos criaram fechos, colares, brincos e braceletes do ouro cru. Até os grandes pendentes para armazenar o perfume foram feitos. Conhecido como o sucessor oriental dos Romanos. O império bizantino continuou a tradição Romana embora os símbolos religiosos fossem predominantes. Os povos Bizantinos preferiam o ouro ricamente ornamentado com gemas. A jóia era usada principalmente por mulheres ricas enquanto que os homens se restringiam a usarem um anel.
A jóia serviu para várias funções. Sua finalidade principal, em épocas antigas, era para defender as pessoas do mal. As pessoas pagavam dotes com jóias. Foi criada também para ser usada como moeda para bens de troca, evidenciando o uso de grânulos escravos. A jóia também era uma marca de distinção entre os governantes e os governados. O seu valor ainda é considerado nos dias de hoje.
 Semi-jóias
A história das semi-jóias não é necessariamente longa, pois o conceito de semi-jóia é relativamente recente, mas quando se amplia para a história do ornamento da humanidade, a coisa fica bem mais comprida. Desde a Pré-História, os Cro-Magnons já usavam colares e braceletes produzidos a partir de ossos, dentes e pedras. No Egito Antigo, se usava muito o ouro. Era um símbolo de poder da classe dominante. As jóias não somente eram usadas em vida, como também eram enterradas em suas tumbas.
Na Mesopotâmia, usava-se para fazer jóias pedras brilhantes e coloridas: ágata, cornalina, jaspe e lápis lazuli que era produzidas em formas espirais, cones, folhas e cachos de uva. As jóias mesopotâmicas não somente eram usadas por seres humanos, como também era colocadas em estátuas importantes. Na Grécia Antiga, faziam-se jóias de ouro,prata, bronze, marfim, argila e gemas. Na Roma Antiga era comum o uso de broche para fixar a roupa. Os romanos usavam ouro, bronze, pérola, osso e vidro. Depois trouxeram Safiras do Ceilão e Índia e passaram a usar esmeraldas e âmbar em suas jóias.
No Império Bizantino, os símbolos religiosos como a cruz eram predominantes em matéria de forma. Usavam muito ouro com pedras preciosas. A jóia era característica das mulheres ricas. Já os homens apenas usavam um anel. Passando para os tempos contemporâneos, as jóias continuam a ser usadas como símbolo de poder e para efeito de ostentar. Mais para a atualidade, alguns materiais ficaram mais escassos, e devidos a diversos problemas no uso de jóias, alternativas como as semi-jóias e bijuterias acabaram por surgir e ganhar espaço no mercado.
Um excelente meio de adiquirir uma semi-jóia de qualidade e de muito bom gosto,é através de nosso site: www.nandasemijoias.com.br

quinta-feira, 20 de março de 2014

A Nanda Semi-jóias na TV

        Nesta semana dia 19/03/2014,a Nanda Semi-jóias esteve no programa de televisão do Luis Costa,na TV Diário de Teresópolis/RJ.Num programa cheio de charme e elegância,a Nanda Semi-jóias apresentou suas jóias folheadas,que estão no endereço virtual: www.nandasemijoias.com.br ,nas mais belas misses do estado do Rio de Janeiro.

PROGRAMA LUIS COSTA SEMPRE CHEIO DE NOVIDADES

"Trazendo até o expectador informações importantes de interesse social moda, beleza e entretenimento o Programa Luis Costa desta semana entrevista o empresário Isai Panelinha que fala de marketing publicitário on line que está absorvendo o mercado presencial. Tem a Dra Adriana Magalhães falando de esquizofrenia química que vem fazendo vítimas cada vez mais jovens em todo o Brasil e na moda a Nanda Semi-Jóias mostra sua coleção virtual com a presença de nossas belas misses." Endereço do programa na internet: http://netdiario.com.br/










































Conheça a pedra natural- Espinela


As espinelas ou espinélios, constituem um grupo de minerais que cristalizam no sistema cúbico, com hábito octaédrico. A sua fórmula geral é (X)(Y)2O4, onde X representa catiões que ocupam posições tetraédricas e Y catiões que ocupam posições octaédricas. Catiões divalentes, trivalentes e tetravalentes podem ocupar as posições X e Y, incluindo magnésio, zinco, ferro, manganês, alumínio, crómio, titânio e silício. Os aniões de oxigénio formam uma estrutura cúbica.

Alguns minerais do grupo das espinelas

    Espinela – MgAl2O4, que dá o nome ao grupo
    Gahnite - ZnAl2O4
    Franklinite - (Fe,Mn,Zn)(Fe,Mn)2O4
    Cromite - (Fe·Mg)Cr2O4
    Magnetite - Fe3O4
    Hercinite - FeAl2O4
    Ulvospinela - TiFe2O4
    Jacobsite - MnFe2O4
    Trevorite - NiFe2O4
    Ringwoodite - SiMg2O4, 
um polimorfo de olivina abundante no manto entre 520 e 660 km de profundidade e um mineral raro em meteoritos.

Ocorrência e distribuição

A espinela verdadeira é desde há muito conhecida em aluviões do Sri Lanka e em calcários de Mianmar e Tailândia. É ainda explorada no Tadjiquistão e Tanzânia.
As espinelas geralmente ocorrem como cristais isómetricos, octaédricos, geralmente maclados. Apresentam clivagem octaédrica imperfeita e fractura concoidal. A sua dureza na escala de Mohs é 8, o seu peso específico situa-se entre 3,5 e 4,1 e são transparentes a opacas com brilho vítreo a baço. Podem ser incolores, mas geralmente ocorrem em tons variados de vermelho, azul, verde, amarelo, castanho ou negro. Existe também uma espinela branca, hoje em dia desaparecida, que foi encontrada durante algum tempo no Sri Lanka.
As espinelas vermelhas e transparentes são chamadas de espinelas-rubis ou rubis-balas e eram muitas vezes confundidas com verdadeiros rubis na antiguidade. A palavra balas deriva de Balascia, o nome antigo de Badakhshan, uma região na Ásia central situada no vale superior do rio Kokcha, um dos principais afluentes do rio Oxus. A espinela amarela é chamada rubicela e a espinela de manganês de cor violeta almandina.
A espinela pode ser encontrada em rochas metamórficas e também como mineral primário em rochas básicas, pois em magmas deste tipo aausência de alcalis não permite a formação de feldspatos, e qualquer óxido de alumínio presente formará corindon ou combinar-se-á com magnésia para formar espinela. É por este motivo que muitas vezes o rubi e as espinelas são encontrados juntos.

História da espinela como gema

Muitos rubis, famosos por se acharem incrustados em coroas da realeza são, na verdade, espinelas. A mais famosa é a 'Black Prince's Ruby', uma espinela de 170 quilates, de um vermelho magnífico, que adorna a coroa imperial do estado entre as jóias da coroa britânica. Henrique V chegou a usá-lo no seu capacete de batalha.
O rubi de Timur, uma gema vermelha de 352 quilates, actualmente propriedade da Rainha Elizabeth II, tem a marca de alguns imperadores que o possuíram antes, conferindo-lhe inegável prestígio.
Em Mianmar, onde são encontradas algumas das cores mais deslumbrantes de espinelas, esta gema foi classificada como uma espécie distinta do rubi em 1587. Noutros países a confusão com o rubi manteve-se por centenas de anos.

Cristais de espinela em uma matriz de mármore e calcita


Apreciada actualmente pela sua própria natureza, a espinela é uma das pedras preciosas preferidas dos negociantes e coleccionadores de gemas devido ao seu brilho, dureza e ao largo espectro de cores deslumbrantes.
Tem interesse particular, uma variedade cor-de-rosa quente, vívido, com laivos laranja, explorada nas minas de Mianmar o que lhe dá características únicas como gema. A espinela aparece também em tons azuis e é, então, designada como espinela de cobalto, sendo estes exemplares raríssimos.
Porque a espinela pode também ser produzida artificalmente em laboratório destinada a ornamentar anéis com a imitação da pedra de nascimento, é frequente associar-se o nome de espinela ao seu fabrico sintético.
A espinela é uma gema resistente, perfeita para a indústria da joalharia. Facetada, o mais das vezes é talhada em forma oval ou circular, sendo muito difícil de encontrar em tamanhos calibrados dada a sua raridade.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Conheça a pedra natural-Turquesa


Turquesa é uma gema geralmente entre a cor ciano e o verde, gerando a cor homônima. As variedades mais caras são a "robin's egg blue," (cor azul do céu). As inferiores são esverdeadas. A turquesa que se desvanece na cor é também inferior. A turquesa é um fosfato de alumínio com pequenas quantidades de cobre e ferro. A gema é apenas ligeiramente mais dura do que o vidro.

Em épocas antigas, turquesa foi usada pelos egípcios e foi retirada por eles na Península do Sinai. Existem depósitos importantes no Irã perto de Nishapur e também no sudoeste americano. A turquesa era considerada a pedra nacional da Pérsia e usada intensamente na decoração de objetos. A turquesa é usada por artesãos nativos americanos especialmente os trabalhadores em metais da tribo de índios Navajos da América do Norte. O material vívido encontrado no Arizona é conhecido como Bisbee Blue. Turquesa também é usada na camiseta do time de futebol inglês Chelsea, sendo uma das cores mais famosas em relação ao uniforme no mundo.

A turquesa, juntamente com o coral, é usada extensivamente em joalheria no Tibete e na Mongólia. A turquesa é encontrada na China e retirada das minas para venda a outros países, mas não é usada em joalheria. Algumas esculturas são feitas da mesma maneira que esculturas com jade.

www.nandasemijoias.com.br 

terça-feira, 18 de março de 2014

Conheça a pedra natural- Turmalina

Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. A composição química da turmalina é
Na(Mg,Fe,Li,Mn,Al)3Al6(BO3)3Si6.O18(OH,F)4 .Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. Tem dureza 7-7.5 e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. É transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.

A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). Os cristais prismáticos delgados são comuns num granito de grão fino chamado aplito frequentemente formando um padrão radial. A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que ajudam a identificá-los. A turmalina é raramente euédrica. Uma exceção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70, mas encontra-se já esgotado. Em Minas Gerais, encontram-se cristais euédricos

A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).

A variedade mais comum de turmalina é a schorl ou schorlita, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.

Gemas de turmalina vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objeto de curiosidade e como gema. Nessa altura, não se sabia que schorlita e turmalina eram o mesmo mineral.


Modo de ocorrência


Turmalina - Moçambique

A turmalina é encontrada em dois tipos principais de ambientes geológicos. Rochas ígneas, em particular o granito e pegmatitos graníticos e nas rochas metamórficas como o xisto e o mármore. A schorlita e as turmalinas ricas em lítio são geralmente encontradas em granitos e pegmatitos graníticos. As turmalinas ricas em magnésio (dravites), estão limitadas aos xistos e aos mármores. Além disso, a turmalina é um mineral resistente e pode ser encontrada em quantidades menores na forma de grãos em areias, arenitos e conglomerados.


Piezoelectricidade


Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados electricamente - positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.


Usos e aplicações


Para noiva em turmalinas verdes design Andree Guittcis

A turmalina é usada em joalharia, em manometros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolita (azul) é das mais caras seguida pela verdelita (verde) e pela rubelita (cor-de-rosa ou vermelha). Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíta (incolor), não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes. Em 1989, foi descoberta em São José da Batalha, Paraiba (Brasil) a turmalina Paraíba, com uma cor verde ou verde-azulada bem diferente das conhecidas, e que é hoje a variedade mais cara de todas. Posteriormente, a turmalina Paraíba foi encontrada também no estado do Rio Grande do Norte e na África (Moçambique e Nigéria). Essas jazidas estão em vias de esgotamento.

Outros nomes dados às turmalinas (em função da cor)

    Subgrupo da dravita:


        Castanho - dravita (do distrito de Drave de Caríntia)

    Subgrupo da schorl:

        Preto - schorl

    Subgrupo da elbaíta (em referência à ilha de Elba, Itália)

        Rosa ou de cor-de-rosa - rubelita (de rubi)

        Azul escuro - indicolita (de indigo)

        Azul da luz - safira brasileira

        Verde - verdelite ou esmeralda brasileira

        Incolor - acroíta (do grego para "incolor")

    Verdelite (Brasil)

    Elbaíte bicolor

    Anel de rubelita

Minerais do grupo da turmalina

    Elbaíta - Na(Li1.5,Al1.5Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Schorl - NaFe2+3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Dravita - NaMg3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Cromodravita - NaMg3Cr6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Olenita - NaAl3Al6Si6O18(BO3)3O3OH

    Buergerita - NaFe3+3Al6Si6O18(BO3)3O3F

    Povondraíte - NaFe3+3(Fe3+4Mg2Si6O18(BO3)3(OH)3O

    Vanadiodravita - NaMg3V6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Liddicoatita - Ca(Li2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)3F

    Uvita - CaMg3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)3F

    Feruvita - CaFe2+3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)4

    Rossmanita - (LiAl2)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Foitita - (Fe2+2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Magnesiofoitita - (Mg2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

www.nandasemijoias.com.br