Um dos maiores representantes deste movimento artístico foi René Lalique, que nasceu em 1860 na França e desenvolveu técnicas inovadoras de trabalhos em vidro. Entre os objetos criados por ele, encontram-se frascos de perfumes, luminárias, etc.
Lalique iniciou seu aprendizado com Louis Aucoq e aprimorou seus conhecimentos em Sydenham Art College em Londres. Ao voltar para França começa a fazer desenhos para joalherias e em 1886 abre sua própia loja.
Suas jóias, seguindo as características do Art Noveau, foram inspiradas na fauna e flora. Através da utilização de materiais inusitados para a joalheria como vidro, marfim, ossos, entre outros, fez surgir belíssimas ninfas, mulheres aladas, insetos, pavões e diversas formas exuberantes.
Também encontramos em sua obra, gemas consideradas semi-preciosas na época, como: opalas, pérolas barrocas, ônix, opalas, jaspe entre outras. Hoje esses materiais são muito valorizados e recebem o nome de GEMAS.
com gargantilha de ouro, é de 1898-1900.
A beleza clássica das jóias de René Lalique
Outra característica relevante em suas criações é a utilização da esmaltação. Lalique domina a técnica e utiliza todo o potencial do material, suas variadas tonalidades e aplicações.
A mescla de materiais inovadores com esmalte e formas orgânicas, sempre de maneira original e artística resultava em peças surpreendentes.
Com a paz, em 1918, impõe-se na joalheria o estilo Art Decó, com seu design associado ao Cubismo, ao Abstracionismo e a arquitetura da Bauhaus, os quais por sua vez sofreram influência de motivos orientais e africanos.
Pendente Cartier,1925
Suavizado na década de 30 pelos motivos figurativos e florais reintroduzidos por Cartier.,a arte da joalheria, depois da 2ª Guerra Mundial, adaptou - se a uma clientela que comprava não só para uso, mas também como investimento. A ênfase passou a ser na qualidade das gemas, perfeitamente facetadas e montadas em peças de design de acordo com a moda. A partir da segunda metade do século XX, novas idéias e conceitos, assim como novos materiais passaram a ser utilizados pelos designers, como os metais titânio e nióbio, e também diferentes tipos de plásticos e papéis, buscando novos caminhos de expressão.
O valor dos materiais não tinha muita relevância, sendo utilizados materiais mais baratos o que permitiu que a jóia fosse usada por outras camadas sociais além da alta sociedade.
Neste período dava-se ênfase as lapidações e cravações elaboradas e diferentes das tradicionais.
Ditaram as tendências da moda, assim como os avanços técnicos joalherias como: Cartier, Van Cleef & Arpels, Mauboussin e Boucheron.
As lapidações tiveram grande evolução, um grande exemplo está na peça de Van Cleef & Arpels: A cravação invisível - Não vemos o metal que prende a gema. Anéis eram muito populares, várias pulseiras no braço também, assim como brincos longos, contrastando com os cabelos curtos.
A Segunda Guerra Mundial (1939 -1945) traz o final deste estilo decorativo.
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