Dolimita (português brasileiro) ou dolomite (português europeu)1 (assim denominada em homenagem ao geólogo francês Déodat de Dolomieu) é um mineral de carbonato de cálcio e magnésio CaMg(CO3)2, muito abundante na natureza na forma de rochas dolomíticas, utilizado como fonte de magnésio, sobretudo para a fabricação de materiais refratários.
Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro. Sendo o extremo em Ferro denominado siderite e o extremo em magnésio denominado magnesite.
O mineral é de cor cinza com raias brancas, de brilho vítreo. Tem dureza entre 3,5 e 4,0 na escala de Mohs. A sua densidade varia entre 2,86 e 3,10. Cristaliza no sistema trigonal, geralmente em romboedros.
A origem da dolomite constitui um grande enigma geológico, não se sabendo muito ainda sobre a sua génese. São propostos modelos hidrotermais, com fluidos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas; modelos de origem a partir de interação microbial em ambientes hipersalinos; modelos de misturas de águas doce e salgada, entre inúmeros outros.
A origem da dolomita constitui um grande enigma geológico. Ainda não se sabe muito sobre sua gênese. São propostos modelos hidrotermais, com fluidos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas; origem a partir de interação microbial em ambientes hipersalinos; misturas de águas doce e salgada; entre inúmeros outros.
Na antiguidade, a Dolomita era transformada em pó por médicos e alquimistas da Idade Média e utilizada como valioso remédio contra doenças da pele e dos ossos, há centenas de anos. Porém, somente em 1702, a Dolomita recebeu seu nome do mineralogista francês Déodat de Dolomieu. desde então, esta pedra passou a não somente ser utilizada na medicina e como pedra de cura, mas também como adubo e revestimento de fornos de alta temperatura.
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