Países e regiões como Etiópia, Sudão, Ghana e território Bantu, parte por causa das heranças árabe e núbio – egípcia, parte por que eram o centro de um florescente comércio de ouro, desenvolveram e aprimoraram, com alta qualidade, a confecção de jóias em ouro, que eram na sua grande maioria destinadas à corte ou cerimônias religiosas. Também eram confeccionados tiaras, anéis, colares e braceletes para uso pessoal. Em Ghana, podemos ainda encontrar maravilhosos exemplares da arte dos ourives africanos, notadamente do grupo étnico asante. Nesta região africana, o metal que não é exportado para outros países é utilizado para a confecção de jóias para os chefes das tribos. São jóias decoradas com complicados designs.
A característica principal da decoração asante é a marcante repetição destes designs. Características também são as semi-esferas protuberantes e pontudas, muitas vezes confeccionadas com um ouro mais macio e leve que decoram as jóias asante.
Os artesãos asante trabalham o metal desde o século XIII, e se especializaram em fundição, utilizando o processo da cera-perdida. Cada chefe de uma tribo pertencente ao grupo asante tem um ourives particular na sua pequena corte.durante os séculos XVIII e XIX, a mais magnífica corte era a de asantehene, denominação para o rei do grupo asante.
Jóias Masai
Os guerreiros Masai usam contas que simbolizam suas crenças. Contas azuis representam o céu e a fé em Nkai (Deus). Contas verdes representam o elemento sagrado do capim que nutre o gado. Já as vermelhas, o sangue do gado, enquanto as brancas representam o leite. Vermelho e branco são consideradas cores de sustentação da vida. As mulheres Masai exibem sua riqueza na joalheria. As jovens começam a reunir seus colares achatados e circulares desde pequenas. Cada anel do colar tem uma circunferência diferente e, quando usados juntos, eles a cobrem do pescoço ao torso.
Joalheria tribal africana
Braceletes de pelo de girafa e de elefante eram usados para proteger quem o usasse de doenças e do mal. O portador da joia acreditava que os braceletes iriam lhe dar boa sorte e energias, e que também iriam repelir as forças do mal. O bracelete largo e tecido representava água, sol, fogo e vento - as quatro forças significativas da Terra. Os filamentos nos braceletes representavam as quatro estações. Ao movimentar os nós e os filamentos, criava-se um equilíbrio entre a Terra e a natureza, e o portador ficaria em harmonia com os ritmos e ciclos da natureza.
História do adorno africano
Existem evidências do uso de joalheria para adorno pessoal na Idade da Pedra, como contas de marfim e colares feitos de espinhas de peixe. A joalheria de contas é proeminente na cultura africana, muito embora tenham sido importadas de países europeus. Embora a joalheria ornamental fosse usada para identificar os aspectos particulares das diferentes culturas africanas, quase todo mundo usava joias comuns. No entanto, nas culturas Iorubá da Nigéria e de Camarões, peças de contas e joias eram usadas apenas pelos membros das famílias reais.
Os guerreiros Masai usam contas que simbolizam suas crenças. Contas azuis representam o céu e a fé em Nkai (Deus). Contas verdes representam o elemento sagrado do capim que nutre o gado. Já as vermelhas, o sangue do gado, enquanto as brancas representam o leite. Vermelho e branco são consideradas cores de sustentação da vida. As mulheres Masai exibem sua riqueza na joalheria. As jovens começam a reunir seus colares achatados e circulares desde pequenas. Cada anel do colar tem uma circunferência diferente e, quando usados juntos, eles a cobrem do pescoço ao torso.
Joalheria tribal africana
Braceletes de pelo de girafa e de elefante eram usados para proteger quem o usasse de doenças e do mal. O portador da joia acreditava que os braceletes iriam lhe dar boa sorte e energias, e que também iriam repelir as forças do mal. O bracelete largo e tecido representava água, sol, fogo e vento - as quatro forças significativas da Terra. Os filamentos nos braceletes representavam as quatro estações. Ao movimentar os nós e os filamentos, criava-se um equilíbrio entre a Terra e a natureza, e o portador ficaria em harmonia com os ritmos e ciclos da natureza.
Existem evidências do uso de joalheria para adorno pessoal na Idade da Pedra, como contas de marfim e colares feitos de espinhas de peixe. A joalheria de contas é proeminente na cultura africana, muito embora tenham sido importadas de países europeus. Embora a joalheria ornamental fosse usada para identificar os aspectos particulares das diferentes culturas africanas, quase todo mundo usava joias comuns. No entanto, nas culturas Iorubá da Nigéria e de Camarões, peças de contas e joias eram usadas apenas pelos membros das famílias reais.
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