Desde sempre que a prata foi considerada um metal precioso e na sociedade ocupava um lugar à parte, não só pela sua beleza, ostentação e luxo como também pela capitação do património.

Até meados do século XIX, não se conservavam objectos em prata muito em parte pela sua antiguidade e pelo seu valor artístico.

Assim, a prata era considerada pelas famílias, uma reserva a ser fundida e transformada em dinheiro em caso de necessidade.

O museu Carlos Costa Pinto, também conhecido como museu da prata possui em exposição de 3175 exemplares divididos em 12 colecções: cristal, desenho, diversos, escultura, gravura, imaginária, mobiliário, ordens honoríficas; ourivesaria, pintura, porcelana e prataria.

Estas colecções manifestam testemunhos materiais da Bahia dos séculos XVIII e XIX até às décadas do século XX.
A maior colecção em exposição neste museu é a prataria com 923 exemplares.

De entre elas destacam-se objectos sacros, civis e regionais, utilitários e decorativos dos séculos XVII ao XX, confeccionados no Brasil, Portugal, Inglaterra, França e Alemanha.

As jóias que possuem maior destaque são as de jóias de crioula, datadas do século XVIII e XIX que eram utilizadas pelas negras baianas, "capítulo singular da nossa história".

Estas jóias diferem das jóias das senhoras brancas pelo seu aspecto exuberante.

O brilho do ouro e da prata junto às pedras preciosas lapidadas com esmero estão presentes na colecção de 675 exemplares e pertencem, na sua maioria, às tradicionais famílias da aristocracia açucareira baiana.

O acervo do museu é de colecção fechada, ou seja, não adquire nem aceita doação de peças.

O Museu desenvolve em paralelo uma contínua programação cultural promovendo cursos, palestras, seminários e eventos diversos bem como recebe estudantes, idosos e pessoas com necessidades especiais através de visita previamente agendada.
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