sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Jóias lindíssimas e valiosas exibidas no Festival de Cannes

O Festival de Cannes é sempre uma festa para quem gosta de cinema… E de joias! Como já é de praxe, as celebridades que desfilaram pelo tapete vermelho exibindo peças deslumbrantes, que impressionam pelos quilates e a exuberância do design.
A elegância foi o ponto-chave entre as estrelas, assim como as joias de gemas coloridas. Mostrando que as esmeraldas continuam entre as preferidas das poderosas, Lea Seydoux roubou a cena com um maravilhoso par de brincos de diamantes e esmeraldas. Julianne Moore também optou por brincos de esmeraldas, cercados por safiras rosa e rubis.
Já Cate Blanchett realçou seu vestido de lantejoulas, assinado por Givenchy, com um anel de turmalina Paraíba e brincos de safira. Outra famosa que chamou a atenção com suas joias foi Naomi Watts, que ousou com um colar com uma serpente repleta de diamantes, usado de trás.


Estão acontecendo o Festival de Cannes 2013 e além dos filmes que serão exibidos durante o Festival de Cannes de 2013 também os looks das famosas que circularam no tapete vermelho do Festival.
O que chamou a atenção, além das roupas são as joias e demais acessórios. Algumas famosas capricharam, outras foram mais discretas nos acessórios. A top Cara Delevigne apostou do pretinho, mas dom joias poder Chopard.


Abaixo estão algumas jóias que foram exibidas no festival:












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quinta-feira, 31 de julho de 2014

As Jóia no Vestuário Renascentista Italiano

Durante o Renascimento (séculos XV e XVI) -que na Itália começou mais cedo, em fins do século XIV-, gemas como as pérolas e os diamantes eram muito apreciadas, tanto na composição de joias como para adorno de roupas, cabelos, chapéus e, até mesmo, calçados.
Com a conquista das Américas, foram descobertas novas jazidas de pérolas, principalmente na América Central, que passaram a abastecer a Europa, importadora até então das pérolas da Índia, Ceilão (atual Sri-Lanka) e do Golfo Pérsico. As principais jazidas de diamantes ainda eram situadas na Índia.
Acompanhante obrigatória das toilettes da nobreza e da alta burguesia, as pérolas eram tão abundantes na decoração de vestimentas que, em toda a Europa, vários éditos- chamados Éditos Suntuários, tentaram normatizar - dentre outros aspectos abrangidos - sem sucesso, o uso das gemas no vestuário tanto feminino quanto masculino.


Em várias ocasiões, a toilette de uma dama nobre ou da alta burguesia era composta por joias usadas junto com vestidos luxuosamente decorados com pérolas, diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ouro, como podemos verificar no quadro de Paolo Caliari, dito Veronese (1528-88), intitulado “A Bela Nani” e pintado por volta de 1560.
No retrato da bela dama veneziana, os cabelos estão entrelaçados com pérolas, colar de uma só volta também de pérolas sem nenhum detalhe de outra gema ou metal à mostra, três anéis (um deles, possívelmente, uma aliança) nos dedos de ambas as mãos e um bracelete em cada punho, cujo design emoldura diamantes (o diamante era retratado à época na cor escura, já que a lapidação conhecida e utilizada para esta gema refletia muito pouco a luz) e rubis.
Já no vestido composto principalmente por tecidos como veludo de seda, seda brocada e rendas, podemos notar luxuosos componentes decorativos representantes da arte da joalheria renascentista italiana: uma corrente de ouro dupla presa por broches em ouro com diamantes no corpete; dois grandes broches em ouro, pérolas e diamantes adornam os ombros e mantêm preso o véu que compõe o traje; e uma grande máscara feminina de estilo greco-romano e com design característico do período (encontrado também em outras joias, assim como em elementos decorativos arquitetônicos e de mobiliário), decorada com diamantes e rubis e tendo como pendente uma grande pérola, arrematando um collier ceinture em ouro e diamantes.

sábado, 26 de julho de 2014

Conheça a Joalheria Beduína

Em Jawan, Arábia Saudita, foi descoberta em março de 1952 pelo arqueólogo F.S.Vidal, uma tumba que esclareceu muito sobre a vida dos habitantes das regiões banhadas pelo Golfo Pérsico. Apesar de ter sido violada e roubada, provavelmente ainda na primeira década após sua construção, aproximadamente no século I DC, a tumba foi subseqüentemente usada como um ossuário por gerações. A escavação inicial encontrou 80 esqueletos na câmara central, assim como fragmentos de vidro e cerâmica, várias contas feitas de vidro e cornalina, assim como uma pequena espátula de bronze.
Foi somente após um completo exame da tumba central que o arqueólogo e sua equipe descobriram outras quatro tumbas, estas seladas e que proporcionaram um melhor entendimento da cultura Jawan. A mais emocionante descoberta foi o corpo de uma menina de seis anos: aparentemente morta em um ritual de sacrifício, foi enterrada com objetos do seu uso diário, incluindo jóias como um par de brincos em ouro e pérolas e um colar feito com contas em ouro, ametistas, granadas, ônix, cornalina e pérolas. O objeto mais precioso encontrado na tumba da menina foi, entretanto, uma pequena estátua de Vênus em alabastro, comum à cultura greco-helenística.
As contas em ouro encontradas nas pontas do colar, datado do século I aproximadamente, em forma de massa (redondas e com pontas em toda a sua superfície) possuem o mesmo design que contas encontradas em colares gregos datados do IV século AC.

Tais contas, identicamente reproduzidas, também aparecem na joalheria beduína em prata, usada em outras regiões da Península Arábica (península desértica na região do sudoeste asiático, localizada na junção com a África e que compreende países como Bahrein, Kuwait, Oman, Qatar, Arábia Saudita, Yemen, Jordânia e Emirados Árabes Unidos), provando assim as estreitas trocas comerciais existentes na Antiguidade nesta região.
Existem evidências que comprovam estas trocas comerciais. Há aproximadamente dois mil anos, quando o sudoeste asiático era chamado pelos romanos de Arabia Felix (Arábia Feliz), as grandes riquezas que passaram pelas suas rotas comerciais indubitavelmente incluíam jóias de outras regiões, entre elas a conta em forma de massa. Esta conta foi desenhada para ser usada nas pontas de um colar, de forma a segurar o fecho do mesmo.
Tradicionalmente, os colares beduínos contêm contas em prata e também outras multicoloridas; em ambos os casos em formas irregulares, outro eco das características das jóias antigas. O que suporta esta teoria é, naturalmente, o fato de que a Península Arábica, durante vários períodos da História, esteve relativamente isolada. Como resultado, antigos padrões de manufatura de jóias e designs têm sido repetidos e preservados por séculos. De certo modo, a joalheria beduína dos nossos dias é uma fascinante janela para um passado distante.


As jóias usadas pelas mulheres beduínas são sempre novas. Não existe a tradição, como no Ocidente, de herdar jóias de família, já que todas as jóias de uma mulher beduína são derretidas, após sua morte. Como são dadas como dote pela sua família, é inaceitável para o costume beduíno que elas sejam ofertadas a outra mulher. Além disso, em geral, as peças estão muito usadas e, às vezes, quebradas.
As jóias representam para a mulher beduína sua riqueza pessoal e, em tempos difíceis, são vendidas para serem derretidas por um ourives que confeccionará novas peças, mas sempre no mesmo estilo tradicional. Assim, existem padrões de design que continuam a ser usados e que remontam a 6 mil anos.