sábado, 29 de março de 2014

Conheça as pedras preciosas mais valiosas do mundo



A Terra está recheada de pedras preciosas, estejam escondidas bem no fundo do oceano, nas correntes dos riachos ou nas entranhas dos terrenos mais inóspitos. Localizadas nos lugares mais improváveis, os homens já encontraram verdadeiras raridades, pedras tão preciosas que valem milhões e estão nas coroas e anéis de realezas. Veja quais são algumas dessas preciosidades brilhantes (a relação não está na ordem dos mais caros):

Diamante Koh-i-Noor


 O Koh-í-noor é um dos diamantes mais famosos do mundo, ao lado de outros doze, entre eles o Estrela da África, o Olho do Ídolo e o Blue Hope, o Koh-í-noor pertence à Coroa britânica e desde 1937 ornamenta uma coroa especialmente feita para a rainha-mãe, para o dia da coroação do seu esposo, o rei Jorge VI.
Trata-se de um diamante único, não só pelo seu valor comercial, mas também pelo valor emocional e cultural, pois está envolto em lendas e mitos. Fica trancado com toda segurança na Torre de Londres, saindo apenas em ocasiões muito especiais, como o coroamento de um novo monarca inglês. Uma das últimas aparições públicas do diamante foi em 2002, nos funerais da Rainha-Mãe, quando esteve em cima do seu caixão durante o cortejo fúnebre.
História[editar | editar código-fonte]

A história do Koh-í-noor - nome que significa Montanha de Luz - é repleta de mistérios. Uma das crenças diz que o Koh-í-noor traz azar e até mesmo a morte aos homens que o possuem, sendo inofensivo às mulheres.
Seus registros datam de 1304, porém alguns acreditam que a pedra foi encontrada há mais de cinco mil anos, a se levar em conta alguns textos religiosos hindus.
Em 1304, o diamante foi mencionado nos relatos de Babur, fundador do Império Mogul (ou Mogol ou Dinastia Mughal). Segundo esses registros, o diamante pesava 793 quilates e após ser lapidado e polido por um joalheiro chamado Borgio, seu tamanho final ficou em 186 quilates. Ainda insatisfeito, o imperador mogul à época teria condenado Borgio à morte.
Acredita-se também que o diamante possa ter estado engastado no famoso trono de pavão do Xá Jehan (que mandou construir o Taj Mahal) como um dos olhos do pavão.
Apesar de nunca ter sido vendido, o Montanha de Luz passou por vários donos. Em 1850, quando a Grã-Bretanha anexou a Índia ao Império, e a Rainha Vitória foi declarada Imperatriz da Índia, ela recebeu o Koh-í-noor das mãos de Lorde Dalhousie.
Atualmente essa célebre pedra preciosa pesa 108,8 quilates. Depois de lapidada pelos joalheiros da Casa Real Inglesa, tornou-se brilhantíssima ao perder 40% de seu volume inicial.

Safira Millennium


A Safira Millennium, que é do tamanho aproximado de uma bola de futebol, é uma preciosidade esculpida com desenhos de figuras históricas famosas. Caso você se interesse, essa raridade está à venda por míseros US$ 180 milhões. Contudo, se você quiser comprar, é necessário colocar a peça em um local onde as pessoas possam contemplar a grandiosidade do objeto.Essa peça valiosíssima foi esculpida pelo artista italiano Alessio Boschi, que concebeu a Safira Millennium como um tributo aos seres humanos mais geniais que já andaram entre nós. Entre as personalidades, é possível encontrar Shakespeare, Beethoven, Michelangelo, Einstein e muitos outros. A safira mede 28 centímetros e foi descoberta em Madagascar, em 1995.
Aquamarine Dom Pedro
A Pedra Dom Pedro é a maior pedra de água-marinha encontrada no mundo, foi encontrada em Pedra Azul na década de 1980, pesando 45 quilos e foi para a Alemanha em 1992, sendo esculpida em forma de obelisco pelo artista Bernd Münsteiner. O obelisco possui 35 cm de altura e pesa cerca de 2 quilos. Encontra-se em exibição permanente no museu de história natural Smithsonian, em Washington e estima-se que atrairá tantos visitantes quanto a joia mais famosa do seu acervo, o diamante Hope, encontrado na Índia.

Maior pérola do mundo

Essa é a maior pérola do mundo, pesando seis toneladas e medindo 1.6 metros de diâmetro. Ela foi descoberta na China e vale, aproximadamente, US$ 300 milhões – na China as pérolas são mais valorizadas do que diamantes. A pedra é formada, basicamente, de minerais fluoritas, compostos de fluoretos de cálcio.Apesar de o material em si não ser algo raro, a magnitude da formação é que chama a atenção do público. As pessoas que poliram essa raridade levaram mais de três anos para deixá-la nesse formato arredondado perfeito. Além disso, ela é capaz de brilhar no escuro quando é exposta por tempo demais a luz.

Esmeralda Bahia

A Esmeralda Bahia é uma das preciosidades que também foi encontrada aqui no Brasil. Hoje, ela está nos Estados Unidos, e muitos clamam ser os donos reais da raridade. Trata-se de uma pedra que possui inúmeras esmeraldas dentro de si, pesando cerca de 360 quilos. O valor? Mais de R$ 700 milhões.

Cilindros verdes e brilhantes podem ser encontrados na rocha, em estado bruto, o que é muito raro de ocorrer com esmeraldas. Ela já passou por várias mãos até chegar aos Estados Unidos, muitos a vendarem sem saber o real valor da peça. Hoje ela está em disputa no Tribunal de Justiça de Los Angeles, sem um dono definido.

Diamante Moussaieff

Esse é o maior diamante vermelho já encontrado no mundo – e também foi descoberto aqui no Brasil. Com quase um quilo, essa raridade possui um corte triangular característico, capaz de fazer com que ele emita mais brilhos e reflexos. Foi descoberto em 1990, nas Minas Gerais, na região de Alto Paranaíba.O diamante vermelho foi comprado por William Goldberg, um famoso empresário no segmento de pedras preciosas. Originalmente, a preciosidade foi batizada de "Escudo Vermelho". Entretanto, a joia foi comprada em 2002 por Shlomo Moussaieff, que o rebatizou com o próprio nome.

Turmalina Paraíba

Realmente o Brasil é uma terra de muitas preciosidades. A Etheral Carolina Divine também foi encontrada em nossas terras, classificada com uma turmalina Paraíba. As turmalinas Paraíba são nomeadas desse jeito por serem encontradas com maior facilidade nesse estado do Nordeste, apesar de serem extremamente raras. O principal diferencial dessa pedra é o tom de cor, levemente azulado, que não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo.A Etheral Carolina Divine vale aproximadamente US$ 100 milhões e já não se encontra no Brasil. Atualmente, o dono dela é o canadense milionário Vincent Boucher. Ela é a maior e mais preciosa turmalina Paraíba já encontrada no mundo.

Conheça a pedra natural- Absidiana

   Obsidiana é um tipo de vidro vulcânico, formado quando o magma solidifica rapidamente, por exemplo, arrefecendo sob água. Consiste em 70% ou mais de sílica (SiO2 - dióxido de silício). A obsidiana não é um mineral por não ser cristalino e, além disso, é muito similar na composição do aço, granito e riólito. É classificada às vezes como um mineralóide.
   A obsidiana foi usada em determinadas culturas da idade da pedra porque pode ser fraturada para produzir lâminas afiadas ou cabeças de seta. Como todo o vidro e alguns outros tipos de rochas naturais, a obsidiana fractura-se de forma conchoidal. Pode também ser lustrada para criar espelhos.
   Na era pré-colombiana o uso da obsidiana na Mesoamérica era sofisticado para produzir esculturas e ferramentas. As lâminas de obsidiana podem ter uma borda de corte tão fina como os bisturis de aço cirúrgico de qualidade muito elevada. Os mesoamericanos fizeram também um tipo de espada com lâminas de obsidiana montados em um corpo de madeira. Entre os aztecas, essa espada tinha o nome de macuahuitl.

www.nandasemijoias.com.br

Conheça a pedra natural- Opala

       O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

›Características

›       A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
                                                                
                                           
         
          O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.
›         As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.

        Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
›        As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
›        A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."
›        A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.
›        A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.
›        Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.
›        Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.

   Reservas no Brasil

›Pedro II - Piauí

›        A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Norte do Esta
        A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas. 
›        A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira no município piauiense de Pedro II. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u302733.shtml)
›        A opala é a Gema oficial da Austrália.