segunda-feira, 19 de maio de 2014

Conheça a história das pérolas na moda!"



As pérolas fascinam pela raridade, se deixadas aos caprichos da natureza, de cada três toneladas de ostras, saem apenas três ou quatro gemas. Isso porque a pérola é uma espécie de cicatriz da concha.

Cada vez que o molusco que ali habita é invadido por um corpo estranho, ele secreta o nácar, substância que, depositada sobre o invasor, cristaliza-se rapidamente, neutralizando o agressor. Com o tempo, as camadas de nácar se sobrepõem umas às outras, dando origem às preciosas bolinhas.

As perfeitamente esféricas, consideradas as mais valiosas, só se formam quando o intruso é totalmente recoberto, o que faz com que a secreção seja distribuída de maneira uniforme, o que é uma raridade.

Ao contrário das pedras preciosas, a pérola é perfeita "au naturel". Não é preciso lapidá-la ou esculpi-la para utilizar na ourivesaria.

Hoje em dia, as pérolas naturais representam menos de 3% da produção mundial. As demais são cultivadas em formas e tamanhos variados. O primeiro registo da tentativa de criar uma pérola artificial foi do biólogo sueco Carl Von Linné, em 1761. A ideia era simular o processo de intrusão do corpo estranho na ostra e funcionou.

O sucesso da experiência valeu-lhe um título de nobreza, mas foram necessários alguns séculos para que o processo se tornasse praxe. No início do século 20, o japonês Kokichi Mikimoto patenteou o método mais difundido, em que são introduzidas sementes de diversas origens no molusco, que se encarrega de cobri-las com camadas sucessivas de nácar.

As pérolas cultivadas provocaram uma reviravolta no sistema de avaliação. Numa história lendária, conta-se que Pierre Cartier comprou a mansão que hoje abriga a sede da joalharia homónima na Quinta Avenida, em Nova Iorque, com um colar de duas voltas de pérolas naturais. O que em 1917 valia 1 milhão de dólares 40 anos mais tarde foi vendido por 151 mil dólares.

O duque Dmitri Pavlovich, descendente do império dos Romanov, mudou por acaso o rumo da história das pérolas no início da década de 1920. Para impressionar a amante, 11 anos mais velha, presenteou-a com uma jóia de família, um colar de pérolas de seis voltas.

Hoje as pérolas da maison transitam por duas vertentes, igualmente importantes: os colares da linha fashion, com contas delicadamente moldadas a mão por experts na arte das bijoux, e as pérolas de fato, que acompanham diamantes e outras pedras preciosas na alta joalheria.

Graças a Chanel, as longas voltas de pérolas caíram no gosto da bailarina Josephine Baker, contemporânea da estilista, que provocou rebuliço ao adotar um colar como único figurino nos seus espectáculos.

Depois, foi a vez de as estrelas de Hollywood renderem-se ao poder das pérolas. Marilyn Monroe garantiu o aval do star system para a versão cultivada de Mikimoto ao desfilar uma elegante gargantilha, que lhe tinha sido oferecido do marido, Joe Di Maggio .

Senhora de alguma das melhores jóias dos ‘red carpets’, Liz Taylor tinha particular afeição por ‘La Peregrina’, pérola do século 16 que coroava o colar Cartier, presente de Richard Burton, com quem se casou duas vezes. Em 2011, com a morte da atriz, a joia alcançou a incrível marca de ‘ 11,5 milhões de dólares num leilão.

Akoya



Também chamada de pérola japonesa, a akoya é menor, com diâmetro entre 2 e 9,5 mm, e nasce nos mares do Sudeste Asiático, Japão, Coreia e China. As cores variam do branco ao rosa, passando por nuances prateadas.

De água doce



Conhecida como biwa porque nos anos 1950 foi cultivada no lago homónimo no Japão, é encontrada em moluscos de lagos e lagoas. De forma irregular, é menor e menos valiosa, porém tende a ser mais durável.

Keshi



Totalmente composto de nácar, esse tipo de pérola não tem núcleo, ou seja, forma-se quando o molusco expele o corpo estranho. Menores e menos valiosas, as keshis são consideradas um subproduto das pérolas de cultivo, mas chamam a atenção pelo brilho.

South Sea



É a maior e mais rara, com gemas que podem chegar a 20 mm de diâmetro. As south seas foram uma febre nos anos 1990, mas acabaram perdendo espaço para as chinesas, mais baratas e fáceis de serem encontradas.

Cultivadas nas costas de corais da Austrália, de Myanmar, do Taiti e das Filipinas, podem ser brancas, negras ou douradas. A negra é chamada de "pérola do Taiti" e pode ter um tom cinza-claro ou exibir um arco-íris de cores.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Os dez maiores diamantes lapidados do mundo.

Esses pequenos pedaços da natureza, os diamantes, estão rodeados de mistério e luxo. Muitos deles ganharam fama não só por sua beleza, mas também pelo tamanho. Conheça quais são os dez maiores diamantes lapidados¹ do mundo.

Veja um vídeo do youtube que mostra com detalhe esses dez maravilhosos diamantes:


10. Millennium Star (Estrela do Milênio)- 203,04 quilates


O Millennium Star é um famoso diamante, conhecido por ser o segundo maior diamante de cor D – a melhor classificação de cor de um diamante incolor. Ele é perfeito internamente e possui lapidação pear ou gota de 54 facetas. Com 203,04 quilates ele ocupa a 10ª posição dos maiores diamantes lapidados do mundo. Em seu estado bruto, o diamante pesava 777 quilates.

O diamante original foi dividido em três partes, sendo que a maior delas foi batizada de Millenium Star. O verdadeiro valor dessa bela pedra preciosa é um mistério. No entanto, sabe-se que ela está assegurada em US$100 milhões. Alguns acreditam que esse seja apenas uma fração do valor real do diamante.

Atualmente a De Beers é a dona do Milennium Star.
9. Red Cross (Cruz Vermelha)- 205,07 quilates


O Red Cross é um diamante amarelo canário lapidação cushion. Ele foi encontrado nas minas Kimberly na África do Sul, em 1901. O Red Cross pesava 375 quilates antes da lapidação.

O diamante foi batizado de Red Cross – Cruz Vermelha -, pois, em 1918, foi doado a um leilão da Cruz Vermelha, em nome da British Red Cross Society and the Order of St. John.
8. De Beers – 234,65 quilates


O diamante De Beers foi encontrado em 1888, nas minas Kimberly, África do Sul. A pedra, que pesava 428,50 quilates em seu estado bruto, media 47,6mm em seu maior eixo.

Em 1928, a Cartier usou o diamante De Beers como peça central em um colar, que ficou conhecido como Colar Patiala. Essa magnífica joia continha nada mais nada menos que 2.930 diamantes, que pesavam cerca de 962,25 quilates. Atualmente, o paradeiro do De Beers de do Colar Patiala é um grande mistério.
7. Jubilee (Jubileu) – 245.35 quilates


O Diamante Jubilee, originalmente conhecido como o Diamante Reitz, é um diamante incolor, lapidação cushion e 245,35 quilates de peso. O diamante, inicialmente batizado em homenagem a Francis William Reitz, foi renomeado em 1897, na ocasião do jubileu de diamante – sessenta anos de reinado – da Rainha Vitória, em 1897.

A pedra preciosa foi encontrada em 1895, na mina Jagersfontein, com o peso de 650,80 quilates. Durante o processo de corte, ficou evidente que um diamante um diamante de qualidade extraordinária estava em produção.
6. Centenary (Centenário) – 273,85 quilates


O diamante De Beers Centenary, com seus 273,85 quilates, está em sexto lugar, na lista dos maiores diamantes lapidados. Ele possui cor D – a melhor classificação possível para um diamante incolor – e é perfeito interna e externamente. O diamante ganhou esse nome por ter sido apresentado em seu estado bruto, na celebração do centenário da De Beers, em 1988

O De Beers Centerary foi encontrado em 1986 com 599 quilates. Ele foi lapidado com 247 facetas. Este era o recorde de facetas para um diamante na época. O verdadeiro valor deste diamante é desconhecido.
5. Spirit of De Grisogono (O Espírito de De Grisogono) – 312,24 quilates


O Espírito de De Grisogno, com seus 312,24 quilates, é o maior diamante negro lapidado do mundo e o quinto em nossa lista. Ele foi encontrado com 587 quilates, na África Central. Posteriormente, foi lapidado pela joalheria suíça De Grisogono.

Hoje, o diamante está cravado em um anel confeccionado com ouro branco, ao lado de outros 702 diamantes.
4. Cullinan II – 317,40 quilates


O Cullinan II é um dos diamantes resultantes da clivagem do diamante Cullinan, o maior diamante bruto já encontrado – pesava 3.106,75 quilates . O Cullinan II possui impressionantes 317,40 quilates e lapidação cushion. Hoje, ele é a peça central central da Coroa Imperial State Crown, da Grã-Bretanha.
3. The Incomparable (O Incomparável) – 407,48 quilates


O Incomparável é um dos maiores diamantes do mundo. Ele foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho, que estava próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Aquele cascalho, considerado inútil pela administração da mina, foi descartado.

O diamante em seu estado bruto pesava impressionantes 890 quilates. Assim, antes do corte, ele ocupava o posto de maior diamante marrom já encontrado e o quarto maior entre todas as cores. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.
2. Cullinan I – 530,20 quilates


O maior diamante já encontrado, o Cullinan, foi clivado em nove partes principais e noventa e seis brilhantes menores. Das nove gemas principais, as duas maiores pedras foram nomeadas de Great Star of Africa (Cullinan I) e Lesser Star of Africa (Cullinan II). As duas pedras fazem parte de joias da Coroa Real Britânica.

O diamante Cullinan I, com 530,20 quilates, está cravado no cetro The Sorvereing’s Sceptre.
1. Golden Jubilee (Jubileu Dourado) – 545,67 quilates


O Jubileu Dourado é, atualmente, o maior diamante lapidado do mundo. Ele foi descoberto em 1985, com 755 quilates e tomou o posto do Cullinan I, que deteve o título de maior diamante por quase um século. O Jubileu Dourado foi encontrado na Premier Mine na África do Sul, mesmo local onde o Cullinan foi encontrado.

Inicialmente, o diamante era conhecido como “The Unnamed Brown” (O Marrom sem Nome) e era considerado, por muitos, uma pedra sem qualidade e feia. Assim, serviu de cobaia em experimentos de novas técnicas de corte. Para a surpresa de todos, após dois anos de trabalho, o resultado foi um diamante lapidado maior do que o Cullinan I.