quarta-feira, 19 de março de 2014

Conheça a pedra natural-Turquesa


Turquesa é uma gema geralmente entre a cor ciano e o verde, gerando a cor homônima. As variedades mais caras são a "robin's egg blue," (cor azul do céu). As inferiores são esverdeadas. A turquesa que se desvanece na cor é também inferior. A turquesa é um fosfato de alumínio com pequenas quantidades de cobre e ferro. A gema é apenas ligeiramente mais dura do que o vidro.

Em épocas antigas, turquesa foi usada pelos egípcios e foi retirada por eles na Península do Sinai. Existem depósitos importantes no Irã perto de Nishapur e também no sudoeste americano. A turquesa era considerada a pedra nacional da Pérsia e usada intensamente na decoração de objetos. A turquesa é usada por artesãos nativos americanos especialmente os trabalhadores em metais da tribo de índios Navajos da América do Norte. O material vívido encontrado no Arizona é conhecido como Bisbee Blue. Turquesa também é usada na camiseta do time de futebol inglês Chelsea, sendo uma das cores mais famosas em relação ao uniforme no mundo.

A turquesa, juntamente com o coral, é usada extensivamente em joalheria no Tibete e na Mongólia. A turquesa é encontrada na China e retirada das minas para venda a outros países, mas não é usada em joalheria. Algumas esculturas são feitas da mesma maneira que esculturas com jade.

www.nandasemijoias.com.br 

terça-feira, 18 de março de 2014

Conheça a pedra natural- Turmalina

Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. A composição química da turmalina é
Na(Mg,Fe,Li,Mn,Al)3Al6(BO3)3Si6.O18(OH,F)4 .Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
A turmalina não possui clivagem. Seu hábito é prismático. A sua fractura é subconcoidal a regular. Tem dureza 7-7.5 e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. É transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.

A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). Os cristais prismáticos delgados são comuns num granito de grão fino chamado aplito frequentemente formando um padrão radial. A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que ajudam a identificá-los. A turmalina é raramente euédrica. Uma exceção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70, mas encontra-se já esgotado. Em Minas Gerais, encontram-se cristais euédricos

A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).

A variedade mais comum de turmalina é a schorl ou schorlita, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.

Gemas de turmalina vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objeto de curiosidade e como gema. Nessa altura, não se sabia que schorlita e turmalina eram o mesmo mineral.


Modo de ocorrência


Turmalina - Moçambique

A turmalina é encontrada em dois tipos principais de ambientes geológicos. Rochas ígneas, em particular o granito e pegmatitos graníticos e nas rochas metamórficas como o xisto e o mármore. A schorlita e as turmalinas ricas em lítio são geralmente encontradas em granitos e pegmatitos graníticos. As turmalinas ricas em magnésio (dravites), estão limitadas aos xistos e aos mármores. Além disso, a turmalina é um mineral resistente e pode ser encontrada em quantidades menores na forma de grãos em areias, arenitos e conglomerados.


Piezoelectricidade


Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados electricamente - positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.


Usos e aplicações


Para noiva em turmalinas verdes design Andree Guittcis

A turmalina é usada em joalharia, em manometros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolita (azul) é das mais caras seguida pela verdelita (verde) e pela rubelita (cor-de-rosa ou vermelha). Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíta (incolor), não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes. Em 1989, foi descoberta em São José da Batalha, Paraiba (Brasil) a turmalina Paraíba, com uma cor verde ou verde-azulada bem diferente das conhecidas, e que é hoje a variedade mais cara de todas. Posteriormente, a turmalina Paraíba foi encontrada também no estado do Rio Grande do Norte e na África (Moçambique e Nigéria). Essas jazidas estão em vias de esgotamento.

Outros nomes dados às turmalinas (em função da cor)

    Subgrupo da dravita:


        Castanho - dravita (do distrito de Drave de Caríntia)

    Subgrupo da schorl:

        Preto - schorl

    Subgrupo da elbaíta (em referência à ilha de Elba, Itália)

        Rosa ou de cor-de-rosa - rubelita (de rubi)

        Azul escuro - indicolita (de indigo)

        Azul da luz - safira brasileira

        Verde - verdelite ou esmeralda brasileira

        Incolor - acroíta (do grego para "incolor")

    Verdelite (Brasil)

    Elbaíte bicolor

    Anel de rubelita

Minerais do grupo da turmalina

    Elbaíta - Na(Li1.5,Al1.5Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Schorl - NaFe2+3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Dravita - NaMg3Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Cromodravita - NaMg3Cr6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Olenita - NaAl3Al6Si6O18(BO3)3O3OH

    Buergerita - NaFe3+3Al6Si6O18(BO3)3O3F

    Povondraíte - NaFe3+3(Fe3+4Mg2Si6O18(BO3)3(OH)3O

    Vanadiodravita - NaMg3V6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Liddicoatita - Ca(Li2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)3F

    Uvita - CaMg3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)3F

    Feruvita - CaFe2+3(MgAl5Si6O18(BO3)3(OH)4

    Rossmanita - (LiAl2)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Foitita - (Fe2+2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

    Magnesiofoitita - (Mg2Al)Al6Si6O18(BO3)3(OH)4

www.nandasemijoias.com.br 

Conheça a Madrepérola


Madrepérola ou nácar é uma substância calcária, dura, brilhante, branca ou escura e iridescente produzida por diversos moluscos, especialmente os bivalves. São o principal componente das pérolas.

                                                        Produção


A madrepérola reveste o interior de diversas conchas. Também é
liberada por alguns moluscos como uma reação a um corpo estranho que tenha entrado em sua membrana epitelial. O corpo estranho causa irritação ao animal, que passa a liberar essa secreção isolada para calcificação similar a parte interna da concha, formando uma pérola cujo tamanho varia de acordo com o tempo de resistência do corpo estranho no animal e das condições climáticas do meio ambiente.
 
Uso em instrumentos musicais


A madrepérola tem uso também nos instrumentos musicais. O profissional chamado Luthier, cria seus instrumentos utilizando-a para marcar o braço com pequenos cilindros, já alguns chegam a fazer desenhos das mais variadas formas (no braço de instrumentos) com a madre. Ela também é utilizada na construção de tarrachas, knobs, acabamentos e "escudos" tanto em guitarras como em contra-baixos. A Madrepérola também é utilizada no fabrico de teclas para acordeon. A pérola é um objeto muito valioso.


Aspectos culturais

Nácar é a substância que representa as bodas de trinta e um anos de casamento. Segundo algumas versões da Mitologia greco-romana, a deusa Vénus (para os romanos) ou Afrodite (para os gregos) nasceu de dentro de uma concha madrepérola tendo sido criada pelas espumas do mar.


A madrepérola pode refletir freqüências difererentes da luz de acordo com a maneira como é iluminada, de modo que pode apresentar cores variadas, que vão dos rosas, aos azuis, verdes e amarelos, em várias tonalidades. Esse efeito é considerando bastante agradável à vista.


As pérolas são pequenas esferas feitas de nácar. São gemas bastante apreciadas. Quanto maiores forem, mais apreciadas são.